Eu sempre gostei de Fresno.
Na verdade eu sempre gostei de Fresno, de The Who, de Strike, de Cachorro Grande. Mas nunca pensei que as coisas ficariam como estão hoje. O que sinto pela Cachorro Grande, Strike e outras milhares (ou milhões?) de bandas é quase a mesma coisa que sinto por Fresno. Mas ultimamente as coisas estão difíceis. Eu preciso desabafar. Falar tudo. Se tu não entende esse sentimento imenso e, confesso, idiota que só um fã é capaz de sentir, não leia, por favor.
Moro em Fortaleza, Ceará, e nunca tive a oportunidade de ver a Fresno pessoalmente (na verdade, de todas as bandas que eu vi eu só pude conhecer os caras da Tópaz), mas nunca liguei muito. Isso há um ano atrás não importava muito pra mim. Mas o que eu tenho sentido desse tempo pra cá vem se acumulando. É como disse: sempre gostei de Fresno, eles fizeram parte do fim da minha infância, da minha pré-adolescência e eu espero que façam parte do resto da minha vida. Eu passei a ouvir mais Fresno, sentir mais, viver mais, sonhar mais. Vocês entendem? As coisas foram acontecendo, foram crescendo de forma absurda!
O fato é que quando uma pessoa é fã como eu, dói. Fiz as coisas mais absurdas em 6 meses, fiz e desfiz amizades, eu li coisas estúpidas a meu respeito, eu esqueci o que é orgulho e o que é desistir, cheguei ao meu limite e fui mais além. Quando tu é fã, tu sente mais do que deveria, tu luta mais do que deveria, e eu não sei quais são as lições que vou levar pra vida, mas sei que serão muitas. Não aprendi só com a Fresno, com os músicos que tocam e cantam naquela banda. Eu aprendi com as pessoas; tanto os músicos, como os fãs amigos.
Virou uma necessidade ver a Fresno, virou um negócio indomável e que me desespera. Um 'lance' exacerbado que tem vezes que eu não queria sentir. Minhas palavras ficaram contraditórias demais ao longo do tempo. Dói. Do tipo de dor que te tira o ar dos pulmões e parece que teu coração está sendo esmurrado toda hora. É como disse: é uma coisa idiota. Um sentimento idiota. A verdade é que eu sou idiota, e eu digo isso com todas as letras. Mas sou idiota demais pra abandonar.
De certa forma, isso é uma coisa boa. Dói, mas faz bem. Me ensina. Me preenche. Nenhuma palavra nesse mundo é capaz de descrever a imensidão da alma daqueles quatro homens, e é inevitável que eles nos passem no mínimo um décimo de conhecimento e de amor (fraternal) que eles tem. Sinto que vale a pena; mesmo que não valha e mesmo que daqui um ou dois anos eu não esteja sentindo isso (ou mais que isso), eu vou lembrar das coisas que aprendi.
Eu só sei que quero um abraço deles. Reconhecimento. Um sorriso. Quatro sorrisos! Um show. Um baile! Realização de sonhos. Pode parecer besteira. "Pode até parecer fraqueza, pois que seja fraqueza então". Quero "obrigada, Fortaleza".
Isso é tão idiota...
Boa semana, leitores (tenho algum?) e fãs, não importa de quem seja!
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